O Amor é Cego, EmoR, Amor Franjal


       Mais uma prova de  que o amor é cego. Esse amor pode durar a vida inteira, basta ir cortando um pouco da franja a cada ano, daqui uns 20 anos, cada um descobre a cor dos olhos do outro, no casamento,  a noiva não precisará de véu no rosto. O risco de cair um cisco no olho também diminui muito.  A raça do cachorro deles é o Lhasa Apso, a mesma do Floquinho, cão de estimação do Cebolinha;  personagem preferido do cinema: Chewbacca  (Star Wars); personagem preferido de seriado: Coisa ou Primo Itt (Família Addams). Obviamente,  os namorados da foto do post se encaixam na tribo urbana denominada: Emos. As pessoas mais antigas não entendem bem o surgimento de novas tribos urbanas, dever ser estranho para um avô ou avó não conseguir mais ver o rosto do neto, porque tem uma franja enorme encobrindo todo o rosto, assim como ficar com medo de espetar as mãos nas pontas do cabelo de um punk. Se formos fazer uma retrospectiva capilar, nas guerras, ter o cabelo grande facilitava muito ser agarrado pelo cabelo e ser decapitado, os romanos, percebendo estava facilidade de perder a cabeça por usarem cabelos grandes começaram a cortar o cabelo curto, introduzindo o corte militar, numa briga com espadas, combate corpo a corpo, não ser segurado pelo cabelo era uma vantagem, não só na briga com espadas, mas em qualquer tipo de luta. Anos atrás, aliás, no século passado, nos idos dos anos 70 e 80 não se podia cortar o cabelo muito curto, até se podia, mas, quem ousasse, seria perguntando na escola ou na rua se tinha saído da Febem (hoje Fundação Casa) ou estado nela. O cabelo raspado, naquela época, não servia só para evitar piolhos, servia para identificar na hora, caso algum interno fugisse da instituição. Anos depois, raspar a cabeça, passar a máquina zero, ficou muito na moda, até hoje. Cabelos já viraram uma escultura. No passado, os hippies e seus cabelos protestaram contra as guerras, contra o sistema. A farta cabeleira e o Rock com suas vertentes têm um parceria ao longo do tempo. Os cabelos também já irritaram muitos pais, protesto capilar, também sendo um cartão de visita, para mostrar o estilo, personalidade ou para deixar bem claro que a pessoa faz parte de alguma tribo urbana, o que também gerou conflitos, porque algumas tribos urbanas não respeitam as outras, o que é lamentável, porque a intolerância, seja ela religiosa ou de qualquer espécie, é sempre maléfica.

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