Sem dúvida, a lâmpada elétrica doméstica trouxe um outro
estilo de vida, a facilidade de deixar um ambiente iluminado, sem precisar usar
vela ou lampião a gás, foi revolucionária. A maioria de nós que já nasceu
iluminado, pelo menos eletricamente falando, nem damos tanta importância às
lâmpadas. Apenas quando há um blackout ou ficamos sem luz por algum motivo, refletimos,
no escuro ou à luz de velas, sobre a importância da eletricidade e da lâmpada. Há
alguns anos, quando houve um blackout, vizinhos podiam ser vistos conversando,
tentando entender quais estados tinham sido afetados, quanto tempo demoraria
para a luz voltar. Podia-se até imaginar
como era em épocas remotas, somente com
as velas e lampiões a gás. Devia ser uma penumbra onde a luz das velas e
lampiões faziam as sombras dos objetos oscilarem, histórias eram contadas, as assombrações e lendas urbanas assustavam muito
mais. Apesar dos “esforços” dos governantes, parece que eles nunca se esforçam
o suficiente, em alguns lugares longínquos, a energia elétrica ainda não
chegou. Até uma reportagem foi mostrada, onde, por uma ironia, um cabo de
transmissão estava perto de algumas casas, mas não havia uma estação próxima para a
luz ser distribuída para as residências. Pode ser que seja
em poucos lugares, mas, para essas pessoas, "lampiões de gás" ainda não trouxeram saudades, pois ainda estão em pleno uso. A vela no candeeiro
faz parte da rotina e do século ao qual essas pessoas ainda estão presas. O Governo Federal tem o Programa Luz para Todos, a Presidenta Dilma garantiu um desconto de 20% na tarifa elétrica, a nossa tarifa é uma das mais caras do mundo, estou ciente disso e dos esforços em nível federal. Mas, ainda precisa que o ditado: "O Sol nasce para todos", transforme-se em: "A luz elétrica é para todos acenderem e apagarem". De fato, muitos pobres ascenderam para a chamada nova classe média, mas alguns ainda não ascenderam nem acenderam a luz. Provavelmente, essas pessoas nem saibam que foi o norte-americano, Thomas Edison, quem deu a lâmpada à luz, ou
melhor, inventou a lâmpada elétrica incandescente, em 21 de outubro de 1879.
Enquanto pessoas ainda não se beneficiaram do invento de Edison, a lâmpada incandescente deverá sair do mercado brasileiro até 2016, sendo substituída
pela fluorescente, aliás, a maioria dos lares brasileiro já usa a lâmpada
fluorescente que consome menos energia e dura muito mais, o que compensa o
investimento. Nossa civilização já está muito acostumada com o conforto da luz
elétrica e das lâmpadas, porém, em algumas situações de risco, como a mostrada
na foto do post onde uma aranha enorme encontra-se no interruptor, poderemos
abrir mão desse conforto dos tempos modernos, pelo menos até a aranha sair de
lá, o que levá a outra preocupação: Para onde ele vai, depois que sair de lá?.
A vela que só é lembrada quando a eletricidade acaba ou em manifestações
religiosas, nesse caso da aranha, será muito bem-vinda. Realmente, é
impressionante como podemos ficar sem toda nossa maravilhosa tecnologia, por um
tempo claro, quando corremos algum risco, seria a mesma coisa, caso a aranha estivesse
no teclado ou repousando em qualquer outro dispositivo móvel de última geração,
nessa hora, não sabemos se são peçonhentas ou não, se inoculam veneno ou não,
como não temos certeza, a menos que se seja um biólogo, o melhor e sair do
local. Para aqueles que se acham espertos, tentando tirá-las do local com um
graveto ou vassoura, melhor assistirem ao vídeo do Youtube onde uma aranha
armadeira se sente encurralada no canto próximo ao teto, poderia ser
chamada de aranha-canguro. As
armadeiras não têm esse nome a toa, saltam sobre as vítimas, armar o bote, faz
muito sentido agora, armar e dar o bote não é só referente às cobras. Embora um dos significados de Web seja teia, mas, o tomamos
mais com a grande rede ou a internet, as aranhas não evoluirão para a
conexão sem fio, wi-fi, a aranha ainda depende que seus alimentos, seus dispositivos
insetos destinados a sua alimentação, estejam ligados (grudados) na sua teia,
com muitos fios claro. As aranhas não gostam de ser chamadas de insetos, pois
pertencem à Ordem: Araneae; Classe:
Arachnida. Elas são artrópodes. Caso o Raul Seixas visse essa aranha da foto,
talvez, dissesse: “Rapaz, se alguém for picado por essa aranha, não pega o Trem
das Sete, nem o Trem das Onze, nem volta
para Jaçanã, precisa urgente correr para o Instituto Butantan”. Mas, acho que ainda
assim, ele comporia o Rock das Aranhas. Eu quero aproveitar o post para falar de um assunto seríssimo que merece um registro, deve-se tomar todo o cuidado com a aranha armadeira (marrom), a picada dela, se não tratada a tempo, causa necrose no tecido, isso mesmo, o membro pode apodrecer, até podendo ser preciso amputá-lo. Não importa de qual aranha for a picada, deve-se ir urgentemente a um hospital.
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