O Meio Espantalho Fazendo o Número 2. A Arte de Trollar.

        Alguns se superam na capacidade de sacanear ao próximo. Na foto do post, alguém inventou um espantalho pela metade ou meio espantalho. Esse tipo de criatividade usada para o mal, poderia ser direcionada para algo mais construtivo. Como todo espantalho, esse colocado na privada tem o objetivo de enganar, não aos corvos ou outro tipo de pássaro, mas pessoas. O espantalho das plantações espanta pássaros, o do banheiro faz as pessoas perderem tempo. Os pés e parte da calça são vistos de um ponto de vista normal, qualquer um que entre já vai notar que o banheiro está sendo usado. A julgar pelo mictório, lavatório é um banheiro de uso comum. Será que o idealizador dessa trollagem, trancou o banheiro por dentro e pulou o box?. Se foi esse o caso, a administração do local ou seguranças foram avisados que alguém estava tendo a maior dor de barriga já registrada ou morrera na privada. Talvez, não tenha trancado o banheiro por dentro, facilitando a descoberta da brincadeira de mau gosto, talvez, sejam dois fotogramas de alguma pegadinha ou câmera escondida mundial. Quase sempre é engraçado, desde que não sejamos nós as vítimas. O grau de investimento das trollagens pode envolver investimentos modestos, como uma calça jeans e um par de sapatos  ou efeitos especiais pirotécnicos, até mesmo, efeitos especiais do nível de um pequeno estúdio de cinema.  Os banheiros já se encontram muito bem assombrados pelas lendas urbanas, por isso o espantalho do banheiro não tem muito futuro com lenda urbana, porém, estar apertado para usar um banheiro que se encontra ocupado, não deixa de ser um tremendo susto. A criatividade humana, muitas vezes, mal direcionada, manifesta-se em exemplos como esse do meio espantalho fazendo o número 2.  Pensamos: “Quem foi o desocupado que fez isso?”. O mais estranho, o desocupado não se define assim, talvez, considere-se um mestre na sua “arte”, no sentido de fazer arte, aprontando com os outros. Qual seria a satisfação pessoal em sacanear as pessoas com tais traquinagens e trollagens?.  Certamente, não fazem isso pelo dinheiro, são perguntas que somente um trollador,  versado na “arte” de trollar, poderia responder, talvez, nem haja uma explicação racional para essa satisfação pessoal, motivação pessoal de trollar. Essas brincadeiras ou trollagens acontecem em vários ambientes, em níveis mais discretos, é verdade, na escola, no trabalho, entre famílias e parentes.  Aquele nosso tio sem noção que quer ser o centro da atenção em festas. Existe também o comediante etílico, aquele que pensa ser engraçado quando está bêbado, realmente, só o próprio bêbado acha graça dessas tentativas alcoólicas de fazer humor. O que se percebe é que a maioria dos trolladores não gosta de ser trollado. Nesse caso o artista da “arte” de trollar não gosta de ser “vítima” da própria “arte”. Esse exemplo,  do meio  espantalho fazendo o número 2, é só um das inúmeras estratégias e aperfeiçoamentos, desde o clássico: aperta campainha e sai correndo, com certeza , bem antes do aparecimento e desenvolvimento da linguagem falada, a trollagem vem acompanhando o ser humano. 

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