Planejamento é tudo. Trabalho em dubla, quando bem
coordenado e executado, é finalizado com
sucesso. Não foi o caso dessa vez, o dinamismo da dupla dinâmica do mico não previu uma
finalização satisfatória, ficando ambos presos numa pequena ilha branca, rodeada
de cor azul por todos os lados. Essa “ilha” artística é uma porção de área, não
pintada, que aparece como branca, cercada de azul, com os dois "gênios" pisando em cima dela. Uma das soluções plausíveis seria uma corda esticada acima da piscina, uma solução tirolesa, onde um dos "gênios", ante de sair, pintaria a parte
que sobrou com o rolo para pintura. Em muitas situações, sabemos como algo começa, mas, não como vai terminar,
principalmente, quando as “variáveis” entram em ação. Definitivamente, não foi
esse o caso, a mais temida variável, no caso de uma pintura externa é o clima,
especificamente a chuva ou garoa. Com a previsão meteorológica, cada ano mais
precisa, essa adversidade climática tem chances muito remotas de estragar uma
pintura externa, remotas, mas não impossíveis.
Sem dúvida, o azul é a cor perfeita para se pintar o fundo de uma
piscina, mas, basta algumas semanas sem tratamento adequado, e um “verde-alga”, verde-musgo ou “verde-bactéria”
vai criando uma fina e escorregadia camada, onde havia um azul-cerúleo céu,
antes. Esses foram os gênios da pintura, não se pode dizer que foi uma virtuose
monocromática, mas com certeza um equívoco em dupla.
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