Realmente, é impressionante como a linguagem do desenho tem o poder de sintetizar verdades, que de outra maneira, seriam necessárias explicações prolongadas. Quando vi essa tirinha e por ter tido aquário com peixes ornamentais, numa época da minha vida, percebi que a comunicação não-verbal dos peixes, de fato, deixava muito a desejar, aliás, qualquer tipo de comunicação. Como a tirinha do post resumiu, morbidamente, é verdade, nós só
percebemos quando estão passando mal, quando, praticamente, já é tarde
demais. Tudo nos conformes, mas, de
repente, um começava a nadar estranhamente, vindo a morre, posteriormente, mesmo uma morte súbita, não era impossível de acontecer, pelo que pesquisei, atualmente, há atendimento
clínico para peixes ornamentais e exóticos, inclusive, biólogos marinhos atuando no segmento, até
como transportar os peixes, adequadamente, para um eventual atendimento, mas, ainda são poucas as clínicas especializadas, quando eu tinha aquário, não
soube de nenhuma onde eu morava, não tinha um veterinário de peixes ou biólogo marinho,
então, a gente fazia de tudo, só que, para a nossa tristeza, o peixe aparecia boiando, morto. Enquanto fazia esse post, pesquisei, o veterinário de peixe ornamentais é uma profissão ainda incipiente no Brasil. Encontrei dois sites anunciando a especialidade, então, não é uma lenda urbana, como foi sugerido em alguns fóruns. O que eu sei é
que se houver uma Clínica Pet Shop que atenda peixes, não seria justo cobrar pelo
banho, também não sei se seria possível tosar as escamas nem pentear as barbanas. Por dois anos, foi interessante, divertido, trabalhoso, relaxante
vê-los no aquário. Havia plantas aquáticas. O barco do Playmobil pirata, com
dois tripulantes, ficava à deriva,
ornamentando o aquário, na superfície da água. Não importa que tipo de animal ou espécie se crie, claro, desde que sejam permitidas pelo IBAMA, a partir do momento da adoção ou compra, há uma responsabilidade de o dono fazer de tudo pelo animal, pelo bem-estar e saúde deles, quem gosta e respeita os animais, tem isso já como ética pessoal. Independente de expressarem seu humor ou estado de espírito, como no caso dos peixes, eles sentem dor, os donos criam um laço afetivo muito forte e ficam tristes pela perda. Na terra, na água ou no ar, uma ausência é sempre uma ausência.
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