Antes de chegar à parte do Papai
Noel e do presente, eu pensei que era um motivacional, antes de traduzir, com frases e pensamentos
dos mestres Chinês e Hindu, na verdade os ensinamentos dos mestres continuam
válidos, pelo menos, até que a viagem no tempo não aconteça, e o passado nunca
possa ser mudado. Segundo algumas explicações, deve haver leis que impeçam um
viajante de impedir que seus avôs se conheçam, pois, caso isso acontecesse,
como ele teria existido e viajado no tempo para impedi-los?. Há quem diga que
apenas alteraria uma linha do tempo, haveria outra realidade alternativa, onde
o viajante não existe, e outra onde ele existe, múltiplos universos, universos paralelos. Seja como
for, a viagem no tempo sempre fascinou o ser humano: “Se eu pudesse voltar no
tempo, aquele um segundo que mudou a minha vida para sempre” ; "Aquela escolha errada que eu fiz". Pelo menos,
mentalmente, é possível fazer essa viagem, o passaporte de ida chama-se:
saudade ou lembranças. Existe até um termo, bem recente, para essa viagem
mental pelo tempo: Cronestesia. Para ser sincero, eu discordo, em longo prazo,
no caso do mestre Chinês, e a curtíssimo prazo do Mestre Hindu. Quanto ao Papai
Noel, ele só tem jurisdição sobre o presente dado, não sobre o tempo presente, se bem que ele consegue entregar todos os presentes em uma só noite... Num
documentário narrado pelo ator Morgan Freeman, é mostrando os primeiros passos
da ciência na tentativa de entendimento do que seria o sexto sentido ou premonição, precognição,
antecipar fatos futuros, sentir algo errado, enquanto dirige um carro, diminuir
a velocidade, vendo em seguida um caminhão cruzar o sinal vermelho. Campo
mórfico (consciência se expandido além da mente), consciência global
(“transmissão” de pensamentos através do campo magnético da Terra). Como a
consciência ou um observador consegue alterar, embora minimamente, um contador
aleatório de números. O pico que foi registrado nessa suposta consciência global, horas antes dos ataques
terroristas às torres gêmeas do World Trade Center. Seria uma premonição dessa
consciência global?. Pergunta-se, o próprio cientista tem dificuldade de interpretar esses dados. O que eu pude concluir, também baseado na explicação
quântica, é que um universo sem uma consciência para observá-lo, não faria muito sentido.
Por isso o ser consciente observador é importante para o Universo. Seria um
desperdício haver um por do sol, mas nenhum ser consciente para contemplá-lo. É como se houvesse uma interdependência entre
a matéria e o observador, bom, é só uma interpretação subjetiva minha. Para o
assunto não ficar muito sério, voltarei ao presente, às vezes, é difícil
perceber o aqui e agora, estar presente, pois, muitas vezes, o corpo está aqui, mas
o pensamento noutro lugar. Fazer as atividades diárias, mecanicamente,
afasta-nos muito do aqui agora. Esse post que parece motivacional, traz uma
grande quebra de expectativa, quando pensamos que é para esquecer o passado,
deixar de se preocupar com o futuro e se concentrar no presente, vem um balde
de ironia, esqueça o presente, pois Papai não lhe trouxe um. Ontem, hoje e
amanhã, nós, subjetivamente, estamos no hoje, pensando no passado, imaginando o futuro,
e viajando pelo presente. Talvez, o Papai Noel não tenha trazido o presente,
não por que alguém se comportou mal, mas
para lembrar do desapego às coisas materiais... Para quem ficou curioso
sobre o documentário, ele se chama: “Existe um Sexto Sentido?”. Deixo o link
abaixo, só é preciso ativar as legendas, abaixo do vídeo:
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