As gravatas e os guarda-chuvas são itens que não têm muito
que inovar no designer, por isso algumas gravatas ganharam estampas descoladas
e cores berrantes, o mesmo com os guarda-chuvas e as sombrinhas. A gravata ainda tentou com a
versão voadora, a gravata borboleta, aliás, por que não, gravata mariposa?. Só
se lembram das mariposas, quando é para contar aquela história da revolução
industrial, onde as mariposas sujas pela poluição, decorrente da revolução
industrial, eram facilmente
identificadas pelos predadores. O guarda-chuva é muito útil, mas fácil
de ser perdido ou esquecido, estranhamente, quando a chuva acaba, as
pessoas se esquecem dele. O guarda-chuva é um amigo para aquelas horas tempestuosas. Para quem só
não se esquece a cabeça porque ela está grudada no pescoço, foi inventada a
gravata-chuva ou guarda-gravata, só não se esqueceram dela porque está em volta
do pescoço. Ela é ideal para aqueles dias, quando a chance de chover, segundo
os meteorologistas, é grande. Com o
paletó fechado, ela fica bem discreta, o cabo não aparece, você não precisa
ficar segurando o guarda-chuva na mão, o que é outro incomodo. O único
inconveniente é que para ela voltar a ser gravata e ficar em contato com o
peito, precisa ser seca, isso é o de menos, caso não seja possível secá-la,
basta levá-la na mão como se fosse um guarda-chuva convencional. Em portas giratórias de bancos, com
detectores de metais, será preciso tirá-la. Para dançar valsa e tango, não é
apropriada também. Eu acho muito interessante, associar ou fundir coisas que
não têm nada em comum, essa simbiose entre gravata e guarda-chuva tem muito de
uma ideia ou mente associativa, associação entre coisas que não têm nada em comum, é verdade. Não posso afirmar que será um sucesso de vendas
ou que faça um estrondoso sucesso em algum país onde haja muitos executivos e
que tenha muita chuva, mas está gabaritada para entrar no rol das invenções
originais, no museu das invenções, não é porque é original que cai no gosto
popular.
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