O fenômeno da pós-imagem é muito interessante. Seguindo os
passos acima, é possível percebê-lo, impressionar-se com ele. Se olharmos para a lâmpada acesa do quarto, com o dedo no interruptor e apagarmos a luz, mesmo no escuro,
continuaremos vendo o formato da lâmpada, de
olhos abertos ou fechados, veremos a cor complementar na forma da lâmpada. Ao
olhar uma cor fixamente por um
determinado tempo, depois, fixando os olhos numa parede branca, veremos a cor
complementar daquela cor que estávamos vendo. Em termos bem leigos, ao fixar os
olhos por algum tempo numa cor, os olhos ficarão “cansados” daquela cor, eles procurarão “descansar”, criando uma cor
complementar. Há a saturação pela fixação na cor, em seguida, a tentativa do equilíbrio,
através da cor complementar. Nesse desenho em preto e branco, mesmo o preto e branco não sendo tecnicamente
cores, a saturação e o descanso complementar são os mesmos. Para quem quiser se
aprofundar, existem mais explicações relativas aos cones e bastonetes que
formam a camada fotossensitiva da retina. O halo de luz, da imagem do post,
será onde está a área preta, assim com as outras partes que forma a figura. Ao fechar o olho, a imagem que parecer ser um
negativo de uma foto, ficará positiva, e o resultado é muito curioso. É
provável que, mesmo sem fazer a experiência, alguns já saibam do que se trata a
imagem, mas “vê-la” com os olhos fechados será ainda muito mais interessante. Os
30 segundos (pode ser até 40) de concentração nos 4 pontos do centro da imagem são muito
importantes, para que o efeito, ao fechar os olhos e inclinar a cabeça para
trás, aconteça. Você pode contar mentalmente “dizendo” com a mente ou dizendo
verbalmente: um Mississipi, dois Mississipi (no singular mesmo), nesse caso, o
segundo é mais importante que a concordância nominal. Pode também usar um Scooby-Doo,
dois Scooby-Doo... Não vá desviar o olhar
para um relógio, a contagem mental, ou verbal, sem tirar os olhos dos 4 pontos, é muito importante. Seguindo os
passos, o efeito e a figura se “formarão”.
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