Pior
que um apocalipse zumbi, é um diarreico.
Depois de sentir o "revertério", causado por algum salgado
estragado, começa a alucinante e urgente busca por um banheiro decente, claro,
que tenha um rolo de papel higiênico. Se ao invés de encontrar um rolo de
papel, encontrar uma bobina, melhor ainda. Ao que parece, pelo menos, uma das
possibilidades, deve ser o banheiro de uma empresa ou centro de convenções,
talvez, de um estádio de futebol. Como o consumo de papel higiênico era
excessivo, ficar todo dia repondo um rolo novo, devia dar trabalho. O responsável, ou dono, resolveu não se
preocupar mais com essa reposição diária, negociou uma bobina de um papel, o
que deve ter saído mais barato do que a compra do embalado, mas a largura é
muito maior do que a de um papel higiênico convencional. O que leva a perguntar
se essa bobina de papel é realmente para esse fim. Nesse caso, a cor não
importa, mas como diz nos comerciais, a maciez. Se for o caso de um banheiro
para uso particular, a pessoa, com toda certeza, não quer, por um bom tempo, se
preocupar em comprar e repor rolos de papel higiênico. É um item de uso diário,
ou quase, que deixará, por um bom tempo, de fazer parte da lista de compras ou
ser lembrando. Nesses tempos de crise, as pessoas têm descoberto as vantagens
de comprar no “atacarejo” (supermercados que vendem tanto por atacado quanto
para o consumidor final, isto é, vendem no varejo, pelo preço de atacado).
Atravessar a cidade em busca de produtos com o preço mais barato também tem
sido outro meio para enfrentar a crise. Essa foto do post ilustra a economia
que foi feita com embalagens, que, a não que tenham sido cadastradas em
promoções para concorrer a prêmios, são descartadas, assim que o produto ou
item é colocado em uso. É verdade que essa ideia pode ser feita comprando
dezenas de pacotes de papel higiênico embalados, estocando, tanto é verdade
que, em um post anterior, há uma pilha de rolos de papel higiênico, mas desembalados. Se formos pensar o tempo gasto em atividades
diárias e necessárias ou itens comprados que são usados no dia a dia, teríamos
que imaginar um frasco gigante de shampoo, um tubo gigante de basta de dente,
tamanho família. Se esses itens existissem em tamanho extragrande, tempo e
dinheiro seriam economizados, principalmente, para as famílias que não fazem
compra por mês, mas vão comprando, na medida em que os itens vão acabando e,
claro, eles não acabam ao mesmo tempo. Um bom título para o post seria: “Com
grandes traumas vêm grandes precauções”.
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