A facilidade de os felinos tirarem um cochilo é
impressionante. Nas mais diferentes e estranhas posições, eles tiram aquela
soneca instantânea, o cochilo dos justos. A maioria dos humanos não tem essa
facilidade ou capacidade.
Aquele famoso cochilo, depois do almoço, a sesta, era muito
famoso no passado, quando as pessoas tinham tempo. Especialistas consideram
benéfico tirar um curto cochilo no meio da tarde, um pequeno cochilo, não
dormir por horas.
É durante a zona crepuscular, aquele momento entre vigília e
sono, que cientistas e artistas conseguiram resolver problemas, ter insights (percepção profunda, entendimento, intuição, discernimento, compreensão, solução repentina, esclarecimento) e
visualizar soluções criativas. É aquele momento em que tudo parece fazer
sentido, antes de adormecer.
Observando os felinos, parece raro que eles tenham
distúrbios do sono. Pode ser que exista, mas deve ser incomum um gato com insônia.
Eles precisam de muitas horas de sono, durante o dia, por serem animais de
hábitos noturnos.
Às vezes, eles parecem meditar, outras, têm um ar
contemplativo. Eles parecem ser mestres no controle do ciclo do sono e dos
cochilos esporádicos. Foi verificado em vários mamíferos o estágio de sono REM (sigla em inglês para movimento rápido dos olhos: Rapid Eye Movement),
no qual os sonhos costumam acontecer.
Quem tem animais de estimação, já os viu fazendo pequenos
movimentos e mexendo o focinho em espasmos no momento em que estão sonhando. Se eles sonham, devem ter pesadelos também.
É difícil seguir
os conselhos da Meditagata, viver o momento presente, por vezes, há o
arrependimento do passado e a projeção do futuro, acontecendo em pleno
presente, intercalando-se.
Se a Meditagata está meditando ou tirando uma soneca, será sempre um mistério.
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