Jogador Captura Todos os 132 Monstrinhos do Pokémon Go Nos Estados Unidos

Todos os 132 personagens disponíveis do Pokémon GO, no momento, nos Estados Unidos, foram capturados pelo norte-americano Nick Johnson, morador de Nova York. Ele está sendo chamado de mestre da captura dos monstrinhos.

O jogo de realidade aumentada para smartphones é uma febre mundial, e ansiosos futuros jogadores brasileiros não veem a hora do jogo estrear no Brasil. 

Segundo o MMO Server Status, site que monitora em tempo real os servidores do game Pokémon GO, o jogo está pronto para estrear, mas os jogadores querem uma data cravada para o download...

Personagens aparecem em lugares determinados e estranhos: praças, sala de parto, cadeias, dentro de casa, mosteiros, prédios, jardins, banheiros.  

Jogadores saem pelas cidades, apontando os celulares para os lugares para visualizarem os monstrinhos no mundo real e capturá-los, usando o sistema de GPS no celular. Os pokémons são colocados nesses lugares pelo aplicativo. Personagens digitais inseridos em lugares reais, quando vistos pelo celular.

A falta de atenção dos jogadores, durante a caçada aos personagens, já causou alguns acidentes, uma menina foi atropelada, felizmente, nada grave. Outra jogadora acabou encontrando um corpo, enquanto caçava os monstrinhos pela cidade.

Jogadores que caçavam pokémons acabaram passando por um trecho de campo minado, deixado durante a Guerra da Bósnia. Por sorte, nenhuma tragédia aconteceu.

Dois jovens canadenses foram detidos ao atravessarem, distraidamente, a fronteira entre Canadá e Estados Unidos, quando caçavam Pokémons.

Nos Estados Unidos, bandidos disfarçados de jogadores usaram geolocalização para acompanhar jogadores reais, armar emboscadas em lugares isolados. Andar com o celular por aí, caçando Pokémons, à noite, ou em lugares isolados, pode facilitar a ação de ladrões. 

Com certeza, em alguns lugares visados por assaltantes, a caçada aos personagens será mais caseira, diurna e bairrista.

Apesar do problema da segurança, futuros e ansiosos treinadores de pokémons estão se mobilizando em vários estados brasileiros. Há sites explicando como jogar e como evitar os perigos aos quais os jogadores podem ficar expostos, desde acidentes, até assaltos.

Claro, se houve o mestre norte-americano, alguém irá querer o título de ser o primeiro(a) a capturar todos os monstrinhos disponíveis no Brasil (outros monstrinhos só estão disponíveis em outros países).

Há quem critique a nova febre mundial, o diretor de Platoon, Oliver Stone, criticou o jogo, dizendo que ele nos transforma em “sociedade robótica”, e pode trazer o totalitarismo de volta. Ele ainda disse que o Pokémon Go é um novo tipo de invasão, porque guardam informações de absolutamente todas as pessoas. É o que se chama, segundo ele disse, de capitalismo de segurança.

A Niantic Labs admitou ter errado ao permitir que, ao ser lançado e instalado, o jogo permitisse acesso completo à conta do jogador no Google. Mesmo com esse erro de permissão sendo consertado, antes do app ser resetado, o jogador tem de excluir as informações manualmente.

Ver pessoas falando e teclando ao celular é rotina. A novidade será ver pessoas procurando e apontando o celular por aí. A invasão da febre global Pokémon Go vem aí. A realidade aumentada só vem aumentando a expectativa e ansiedade dos que aguardam, ansiosos, a chegada do Pokémon Go no Brasil.

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