Este modelo de sapato feminino economiza trabalho e tempo.
Ao mesmo tempo, é um sapato injusto com os outros três dedos que ficam sem
tomar ar puro e as unhas sem esmalte. Na pressa, a mulher que escolher pintar
só as duas unhas deve torcer para não precisar tirar os sapatos.
Não ficaria bem, na aula de Yoga, tirar os sapatos e
aparecer apenas com as duas unhas de cada pé pintadas. A não ser que isso fosse
uma moda. Economiza esmalte e tempo, ao voltar para casa, porém, ela ficaria
presa a esse modelo de sapato se precisasse ir à padaria.
Ela não ia querer ir de chinelos de dedo, pois seria
provável encontrar alguém que faria uma fofoca sobre o tal mistério de algumas
unhas pintadas e outros não. A solução seria calçar um tênis, outro modelo de
sapato ou pintar as três unhas restantes de cada pé.
Há quem não se importe com as aparências e vai de pijama à
padaria, de meias e chinelos, usando um boné porque não penteou os cabelos,
calça de moletom e sapato social é um clássico da combinação excêntrica ou: “não
tô nem aí”.
Vaidade, preocupação de como se é visto em público ou, por
outro lado, excentricidade e descaso com etiquetas e convenções sociais ou o
meio-termo: apresentável.
Por que em
vários filmes e séries sempre aparecem mendigos usando luvas que só cobrem as
palmas das mãos, deixando os dedos para fora, enquanto eles tentam se aquecer
num tambor com fogo dentro?
Se você vir esse modelo de sapatos por aí, poderá pensar se
as três unhas escondidas estão pintadas ou não. Até que ela tire os sapatos, as
duas possibilidades coexistem. Podia até virar um quadro de programa: “Ela está
com as três unhas pintadas ou não?.”
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