Para não dar duas viagens, corre-se o risco de
prejudicar a coluna e acabar com uma hérnia. As promoções e liquidações são
responsáveis por esses desafios de se levar numa viagem a carga que deveria ser
levada em duas etapas.
Em alguns
mercados, existem os porta-volumes com chaves. Deixar parte das compras
guardadas lá para pegá-la, no dia seguinte, é uma possibilidade. Depois que as
mercadorias passam pelo caixa, vem os pensamentos: “Acho que dá para levar
tudo”.
Há também
aquele pensamento logico e motivacional: “Dividir o peso só para ficar
equilibrado para carregar”. Sem o porta-malas do carro próprio, Uber e táxi,
vem um pensamento desanimador: “Vou ter que carregar tudo até o ponto de
ônibus, que não é perto”.
Quanto mais
se caminha, mais pesado fica, e as alças das sacolas começam a fazer os dedos
doerem. Paradas estratégicas, pelo caminho, ajudam. Chegar ao ponto é bom, mas
pegar um ônibus meio vazio é melhor ainda.
A sensação
durante o trajeto de volta para casa é boa, até se lembrar que ainda resta o
trecho do ponto de ônibus até em casa, ainda mais, se for uma subida. Nessas horas, quem mora em frente ou perto do
ponto de ônibus tem mais sorte ainda.
Na foto do
posto, percebe-se que existem muitos brinquedos. Há sacolas penduras na parte
da frente do corpo para equilibrar o peso das sacolas que estão atrás.
Deve ser esse o
motivo de ele levar tudo de uma vez, para presentear todos os filhos sem deixar
ninguém esperando presente no outro dia e, com certeza, deve haver um presente
para a mulher também.