Entrando No Banheiro de Casa Para Lembrar Como Era Ir Trabalhar Antes da Pandemia


 Quando você sai do metrô (trem), mas o metrô não sai de você. Seria um bom título, antes da pandemia. Quando a rotina de casa para o trabalho, e vice-versa, causa lapsos de tempo, não seria um título ruim, quando o mundo era um lugar normal.

Ainda estamos na pandemia, mas com o arsenal das vacinas para combatê-la, e já surgiram remédios com eficácia cientificamente comprovada para enfrentá-la.

A indústria do entretenimento parece ter focado mais  em retratar um cenário pré-Covid nas produções, inclusive, por questões temporais, usando mais o set de filmagem com os protocolos de testagem. Evitando as  tomadas externas.


Pouquíssimas produções incorporaram a pandemia no enredo. Pelo fato de todos já estarem estressados e tristes o suficiente, optar por um mundo bucólico pré-pandemia faz muito mais sentido.


Nosso saudosismo de como o mundo era antes da Covid é evocado. Já estamos condicionados a reconhecer que, se não há pessoas usando máscaras nas ruas ou em ambientes públicos, com certeza, isso é uma realidade pré-Pandemia.


Enquanto isso, as séries, seriados, filmes e documentários focarão no saudosismo pré-covid, não datando as produções, deixando-nos supor ser pré-covid ou datando-as num futuro distópico, onde nossa existência é ameaçada pela inteligência artificial.


Essa mazela pela qual estamos passando será muito revisitada daqui a alguns anos, em diálogos de filmes e séries, em personagens relembrando seus traumas. Em realidades alternativas, onde não houve a Pandemia.


Antes da Pandemia (A/P) e (D/P) essa marcação temporal, essa cronologia vai nos acompanhar, assim como a saudade daqueles que foram vitimados por ela.


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