Podemos imaginar que alguém começou a desenhar um cavalo pela cabeça, no jardim de infância, desistiu, anos depois, quando adquiriu muita prática e muita virtuose, o desenhista encontrou o desenho, abandonado, e o terminou.
Quem sabe viu um estudo de desenho que o pai ou mãe fez e resolveu completar a parte que faltava?
Sem contar ser mais fácil começar um desenho pela cabeça ou face que ajuda a calcular a proporção do corpo. Desenhar o corpo, adicionando a cabeça, no final, é muito mais complicado.
Lembrou-me também de uma postagem em que um dos competidores estava indignado com o ganhador do primeiro lugar do concurso de desenho.
Ele comparava o desenho que ganhou o primeiro lugar com o dos outros competidores. Os internautas escolheram o vencedor do primeiro lugar por pura zoeira?
Indignações semelhantes acontecem muito em concursos com jurados especializados e seus critérios subjetivos de mais.
Seria um desenho de um antigo livro de anatomia equina? O fato é que alguém completou a parte restante, por desenhos incompletos serem quase como o jogo de ligar os pontos. A irresistível vontade de completar a parte que falta.
O artista que realizou só a parte traseira pode ter ficado em dúvida se desenhava um Pégaso (Pegasus), Centauro ou uma Mula Sem Cabeça. Mitologia ou folclore.
O título final poderia ser: A Mula Sem Cabeça Realista. (que a cabeça não foi desenhada realisticamente…)
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