Evento, festa, recepção, formatura? Não tem como saber. O que se pode ter certeza é que um dos responsáveis pelo bufê, vamos dizer, pelos comes e bebes, é bom em agilizar.
E o cara ao lado, com a mesma camiseta, deve ser da
mesma empresa, ou equipe, mas cuida de outro departamento, mesmo assim, ele
está observando a façanha logística do colega de trabalho.
Tem uma plateia de organizadores assistindo. Carregar
caixas de pizzas, vazias, transformou-se num espetáculo circense. O
equilibrista no desafio tenso de carregar essa torre de Pisa de caixas de
pizza.
Esse deve ser o limite de caixas que ele consegue
carregar, sem a pilha cair. Deve ter pensando: “Dá para carregar mais”. Quando
a pilha de caixas cobriu a visão frontal, começou a ficar complicado.
Mesmo assim, ele continuou aumentando a pilha de caixas.
Certamente, essa pilha já foi ao chão alguma vez ou irá. Na verdade, toda vez
há o risco de a torre cair, basta ele perder a concentração e o foco.
Foco e concentração. Colocar a forma de gelo com água,
no freezer, deve tarefa fácil para ele.
Essa torre seria menor, se fosse de pratos. Parte da ousadia
é justificada pelo preço mais barato das embalagens de pizza comparado com
pratos.
Se a torre de Pisa cair, nada vai quebrar, nem fazer
barulho, mas seria falta de higiene, recolhê-las e usá-las para acondicionar as
pizzas.
Sempre tem o pessoal olhando e pensando: ah!!!, “isso
vai dar ruim” Para que dar 3 viagens, se ele pode tentar resolver tudo só com
uma. Mesmo que não machuque ninguém, é certo que as pessoas vão abrindo
caminho.
Independente do evento que ocorreu no local, anteriormente,
já houve o show do equilibrista das caixas de pizza. Tomara que a pilha não
tenha caído.
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