Não, não é o vagão-restaurante de uma viagem turística de trem. Eles desdobraram a mesa no fundo do vagão do metrô. Não precisaram levar os bancos, claro. Ao que parece, eles realizaram um “projeto” de brunch (mistura de café da manhã com almoço). Brunch é a junção das palavras inglesas: breakfast (café da manhã) com lunch (almoço). A questão aqui não é se é café da manhã ou brunch, mas onde está acontecendo. Muitos vão trabalhar sem tomar café da manhã. Alguns tomam o café da manhã dentro do metrô comendo um pacote de bolacha ou salgadinho, sem beber nada. Agora, esse pessoal extrapolou, a mesa ficou surreal no vagão, foi inédito, folgado e espaçoso. Não deve ser uma viagem curta, para dar tempo de tomar um café da manhã e almoço (o brunch), até chegar ao destino. O metrô está prestar a parar numa estação, ao que parece. Há pessoas se preparando para desembarcar, um senhor observando a cena surreal, e uma mulher parece não acreditar. Será que inauguram serviço de bordo no metrô? Ou um viajante do tempo mexeu numa cadeira, em outro metaverso. Imaginem alguém explicando na porta: “Não cabe mais gente porque tem uma mesa no fundo do vagão, e estão tomando café”. Pior do que viajar de pé é perder o trem ou metrô. Quem não tomou café da manhã ou não almoçou ainda fica olhando com vontade, ainda mais essa. Quem será que teve a ideia? Será que são colegas de trabalho que planejaram usar o horário de almoço só para descansar? Se foi uma viagem, certamente, eles decidiram que não perderiam tempo com alimentação, só com lazer. Cruzar a cidade de metrô ou trem, não se preocupar em procurar um lugar para comer. A dinâmica de desdobrar e dobrar a mesa, montar e desmontar tudo que vemos na imagem. Esse não parece ser o primeiro brunch que eles tomam no metrô, mas pode ter sido o último, quem sabe. Isso tem tudo para terminar em briga, confusão e mesa virada. Parece que um desafio para uma treta foi lançado. Eis que entra um outro grupo no metrô e decide que não ficará espremido no meio do vagão...
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