Num primeiro momento, parece tratar-se da mesma #ilustração.
A imagem captada pelos olhos e “interpretada” pele #cérebro causa essa ilusão de
ótica. Não se trata de um desenho ambíguo, você não pode observar apenas uma
delas e conseguir ver ambas as ilustrações, ora uma, ora outra, até consegue,
em termos, na primeira, visualizar um rosto (que é o cabelo) e a barriga (que é
o saco que está sendo carregado nas costas). Poderíamos dizer que a primeira ilustração é
uma imagem ambígua em algumas partes, da
cintura para cima, com exceção do braço. O sentido dos movimentos é oposto um
em relação ao outro. Analisando com mais
atenção, o conjunto das figuras “engana” o cérebro, parecendo ser a mesma figura. Não seria um: “encontre as
diferenças entre as figuras” nem jogo
dos 7 erros. Se víssemos apenas a primeira imagem, poderíamos
visualizar o rosto, a barriga, mas assim que víssemos as pernas e pés, qualquer
outra interpretação poderia ser descartada, a não ser que fosse o #Curupira, que
tem os #pés invertidos, ou seja, os calcanhares voltados para trás. Como essa
primeira imagem não representa um ser #folclórico, que eu saiba o Curupira não
era #aristocrata nem #burguês, nem podemos confundir essa #imagem com o homem do saco ou velho do saco, que é uma #lenda urbana. Poderíamos afirmar que, na primeira figura, o #pobre está com o saco cheio de não ganhar dinheiro... A segunda
imagem, o rico, se vista isolada, sozinha, representaria o estereótipo do rico
burguês, por acaso existe burguês pobre, pobre burguês sim. Ela, a ilustração, seria
interpretada com um aristocrata ou burguês, ou seja, #rico. É provável que
algumas pessoas encontrem dificuldade em #visualizar o homem carregando um saco
nas costas, na primeira figura, a segunda imagem, o rico com sua barriga opulenta, exerce
muito influência na comparação, induzindo ao erro de achar que são a mesma #ilustração, claro, o #desenhista fez isso de propósito, para
confundir mesmo, genial. Existe muita #critica social, não só confusão ou #ilusão de ótica, inteligentemente, e
atemporalmente. Se nos fosse perguntado a diferença entre pobre e rico,
poderíamos pensar em muitas respostas, principalmente, em posses matérias. Ainda bem que caráter e ética não se medem por bens ou posses. Essa ilustração carregada de ilusão de ótica e crítica social, continua atemporal, universal,
pelo menos, enquanto houver desigualdade social.
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