Esse certamente é um dos piores exemplos de como não se deve
aprender a nadar. Aparentemente, ambos, pai e filha, não sabem nadar, não estão
numa piscina, onde poderiam ser supervisionados por um professor de natação,
estão nas águas do mar, podendo facilmente, ser puxados por uma onda, entrando
em pânico. Embora o colete ou roupa de banho inflável da menina possa salvá-la,
não se pode dizer o mesmo do pai. O número de garrafas pet usadas nesse colete,
ou “roupa” inflável, é insuficiente. Arquimedes deve estar se revirando no
túmulo. No caso das garrafas pet, 1 garrafa pet de 2 litros suporta 2 kg,
seriam necessárias 40 garrafas pet, para que 80 kg possam flutuar. Nesse colete
ou cinturão, deve haver apenas 10 ou 12 garrafas pet, ou seja, é só um efeito
psicológico de falsa segurança. Até mesmo excelentes nadadores podem morrer
afogados, ao tentarem socorrer alguém que esteja se afogando, o pânico do
afogado, em se segurar em quem o está tentando salvá-lo, pode causar a morte de
ambos. Se o Princípio de Arquimedes for respeitado, é possível fazer uma
jangada flutuante com garrafas pets, estrados de cama e fita adesiva, ao
melhor estilo MacGyver, existe até um projeto que foi concretizado com sucesso
e postado no Youtube. Embora a conscientização da sustentabilidade
e da reciclagem esteja aumentando ano a ano, o transtorno do acúmulo de
garrafas pets em rios e córregos ainda existe.
Esse transtorno, causado pelas garrafas pets que dificultam o escoamento
da água das chuvas, só não está evidente nos alagamentos porque não tem chovido
em São Paulo. A garrafas pet não estão atrapalhando o fluxo de água, pois, em alguns lugares, não há mais fluxo, mas elas continuam enfeando os lugares que estão visíveis. A garrafa pet pode virar tecido sintético, armadilha ecológica
para o mosquito da dengue, há vídeos e artigos ensinando como fazer essa
armadilha. Mas, quando descartada na natureza, a garrafa pet vira criadouro
para o mosquito da dengue. O curioso é que a mesma garrafa pet tanto pode
ajudar a evitar a proliferação do mosquito transmissor, quanto ser um criadouro
para o mesmo mosquito. Novamente, é uma questão de conscientização, que está na mão
da espécie humana. Quando vemos aquelas centenas de garrafas pets acumuladas em
rios e lagoas poluídas, sabemos bem como é que elas foram parar ali, e
quem foi que poluiu os rios e mares.
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