Para as gerações passadas era o máximo chegar num playground
e encontrar um balanço desocupado. Há uma carência de praças e playgrounds, mas
de nada adianta esta falta de praças, balanços, escorregadores ser suprida, se a
cena vista na foto do post se repetir. Não importa em qual parte do mundo a cena foi
registrada, ela só tende a se repetir globalmente.O playground, onde os
balanços não balançam e a cadeira do balanço precisa ficar estática para
prestar a máxima atenção ao que se está jogando, digitando ou na navegação.
Talvez a única força que tire os balanços da inércia seja o vento, quando
não há ninguém nos balanços.
Recentemente, os professores de educação física da Inglaterra começaram a notar
uma diminuição na resistência dos alunos. Ao que parece, as gerações estão
ficando mais fracas, consequência direta de uma vida sem atividade física,
sedentária. Sem as brincadeiras de rua de antigamente, onde se queimavam muitas calorias. Sempre que há algo errado, deve haver um culpado, neste caso, a
internet, e todos os dispositivos móveis
de última geração, computadores, tablets, etc. É muito mais fácil culpar
a internet, do que a falta de atitude e controle perante a rede. A grande rede
é uma maravilha, nunca na história da humanidade o ser humano teve acesso a
tanta informação, entretenimento, diversidade de novas profissões, e muitas
outras novidades que nem sonhamos, mas estão sendo desenvolvidas, secretamente,
nesse exato instante. O ser humano criou a internet e se tornou dependente
dela. Ironicamente, somos as aranhas
presas na mesma teia "web" (rede) que criamos. Mas, a rede é cheia de coisas
boas e ruins, como a própria natureza humana. O grande desafio atual é conseguir praticar uma atividade
física ao menos três vezes por semana, não deixar o tempo em que se fica
conectado aumentar, se possível, tentar diminuí-lo. Já está mais do que provado
controlar o acesso a internet não resolve, mas sim orientar. Lembrar também que
os brinquedo do playground tem nomes e
propósito relativos a se movimentar, balanço=balançar, escorregador=escorregar,
gangorra=gangorrear, etc. Talvez, num futuro não muito distante, será
necessário colocar placas irônicas como: “O balanço ficará muito triste se
ficar parado, com uma caricatura de um balanço chorando. “Balanço não é
cadeira (mas tem a cadeira de balanço), se quer sentar, sente num banco”. Essa segunda versão um pouco
agressiva, verdade.
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